quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



Concurso Nacional de Leitura

Vencedores do Ensino Básico e Secundário

Parabéns aos vencedores



Jacqueline Zsido 9º C


Laura Guia e Mariana Cunha 9º A



Francisco Carmo 10º A


Miriam Soares 11º E


Márcio Ferreira 11º D



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Já viram o filme?

Ler o livro é muito melhor...

A biblioteca tem o prazer de Vos dar a ler ...



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014



Novos livros na Vossa biblioteca.

Vem ver e ler.










Exposição Santillana na Nossa biblioteca
"Livros que fizeram história"

Tivemos a agradável visita da turma B do 10º ano para ver a exposição.

Vem ver também.










terça-feira, 21 de janeiro de 2014



Albert EinsteinAlbert EinsteinAlemanha1879 // 1955Físico, Teoria da Relatividade
Conselhos para o Ensino




















«Educação é o que fica quando esquecemos tudo o que aprendemos na escola!» 

Albert Einstein, in 'Discurso (1936)'

Conselhos para o EnsinoVou falar de questões que, independentemente do espaço e do tempo, sempre estiveram e sempre estarão relacionadas com a educação. Nesta tentativa não posso dizer que sou uma autoridade, particularmente tão inteligente e bem-intencionado como os homens que ao longo do tempo trataram dos problemas da educação e que certamente exprimiram repetidas vezes os seus pontos de vista acerca destas matérias. Com que base posso eu, um leigo no âmbito da pedagogia, arranjar coragem para exprimir opiniões sem qualquer fundamento, excepto a minha experiência pessoal e a minha convicção pessoal? Quando se trata de uma matéria científica, é fácil uma pessoa sentir-se tentada a ficar calada com base nestas considerações. 
Contudo, tratando-se de assuntos respeitantes ao ser humano, é diferente. Neste caso, o conhecimento apenas da verdade não é suficiente; pelo contrário, este conhecimento deve ser continuamente renovado à custa de um esforço contínuo, sob pena de se perder. Lembra uma estátua de mármore no deserto que está continuamente em perigo de ser enterrada pela areia em movimento. As mãos de serviço têm de estar continuamente a trabalhar para que o mármore continue indefinidamente a brilhar ao sol. A este grupo de mãos também pertencem as minhas. 
A escola sempre foi o mais importante meio de transferência da riqueza da tradição de uma geração para a seguinte. Hoje isto aplica-se ainda mais do que antigamente, porque, através do desenvolvimento moderno da vida económica, o papel da família como entidade portadora da tradição e da educação tem enfraquecido. A continuidade e a saúde da sociedade humana estão, portanto, ainda mais dependentes da escola do que anteriormente. 
A influência educacional que é exercida sobre o aluno pela realização de um certo trabalho pode ser muito diferente, dependendo de o sentimento subjacente a este trabalho ser dor, paixão egoísta ou desejo de prazer e satisfação. E ninguém pode afirmar que a administração da escola e a atitude dos professores não têm influência no modo como moldam as bases psicológicas dos alunos. 
Quanto a mim, a pior coisa parece ser uma escola que trabalhe principalmente com métodos baseados no medo, na força e na autoridade artificial. Esse tratamento destrói os bons sentimentos, a sinceridade e a autoconfiança do aluno. Produz o sujeito submisso. 
O segundo motivo referido, a ambição, ou, em termos mais suaves, o desejo de reconhecimento e consideração, está firmemente associado à natureza humana. Na ausência de estímulo mental deste tipo, a cooperação humana seria completamente impossível; o desejo de aprovação por um colega é certamente uma das forças de coesão mais poderosas da sociedade. Neste complexo de sentimentos, as forças construtivas e destrutivas estão muito próximas. O desejo de aprovação e reconhecimento é um motivo saudável, mas o desejo de ser reconhecido como melhor, mais forte ou mais inteligente do que outra pessoa ou mais estudioso conduz facilmente a um estado psicológico excessivamente egoísta, que pode tornar-se prejudicial para o indivíduo e para a comunidade. Consequentemente, a escola e o professor devem abster-se de utilizarem o método fácil de incentivar a ambição individual por forma a levarem os seus alunos a trabalhar. Devemos abster-nos de incentivar nos jovens a luta pelo sucesso na forma usual como o principal objectivo de vida. O motivo mais importante para trabalhar na escola e na vida é o prazer no trabalho, o prazer nos seus resultados e o reconhecimento do valor do resultado para a comunidade. O importante é desenvolver a inclinação para a brincadeira própria das crianças e o desejo de reconhecimento também próprio das crianças e guiar a criança ao longo dos aspectos importantes para a sociedade. Tal escola exige que o professor seja uma espécie de artista na sua própria área. 
Ainda não disse nada até agora sobre a escolha dos assuntos a ensinar nem sobre o método de ensino. Deve predominar o ensino das línguas ou a educação técnica em ciência? 
A isto respondo: na minha opinião, tudo isso é de importância secundária. Se um jovem desenvolver os músculos e a preparação física fazendo ginástica e caminhando, estará mais tarde preparado para qualquer trabalho físico. Isto é igualmente verdade no caso do treino da mente e do exercício das habilidades mentais e manuais. Assim, o dito não está muito errado quando define a educação da seguinte forma: «Educação é o que fica quando esquecemos tudo o que aprendemos na escola!» 
http://www.citador.pt/textos/conselhos-para-o-ensino-albert-einstein




Fernando Pessoa Portugal1888 // 1935 Poeta
Conselhos de Vida1 - Faça o menos possível de confidências. Melhor não as fazer, mas, se fizer alguma, faça com que sejam falsas ou vagas. 
2 - Sonhe tão pouco quanto possível, excepto quando o objectivo directo do sonho seja um poema ou produto literário. Estude e trabalhe. 
3 - Tente e seja tão sóbrio quanto possível, antecipando a sobriedade do corpo com a sobriedade do espírito. 
4 - Seja agradável apenas para agradar, e não para abrir a sua mente ou discutir abertamente com aqueles que estão presos à vida interior do espírito. 
5 - Cultive a concentração, tempere a vontade, torne-se uma força ao pensar de forma tão pessoal quanto possível, que na realidade você é uma força. 
6 - Considere quão poucos são os amigos reais que tem, porque poucas pessoas estão aptas a serem amigas de alguém. Tente seduzir pelo conteúdo do seu silêncio. 
7 - Aprenda a ser expedito nas pequenas coisas, nas coisas usuais da vida mundana, da vida em casa, de maneira que elas não o afastem de você. 
8 - Organize a sua vida como um trabalho literário, tornando-a tão única quanto possível. 

Fernando Pessoa, in 'Anotações de Fernando Pessoa, em inglês (sem data)'



Novas obras adquiridas pela biblioteca ESLA
Estamos sempre a actualizar...



"Mandela tornou-se um herói. É um mito cuja génese, força e exemplo quis aqui narrar. Tive a oportunidade e o privilégio de conhecer Mandela há mais de dez anos, depois de, com muitos outros militares, ter contribuído para o boicote à antiga África do Sul e militado a favor da sua libertação. Mandela, nascido em 1918, é o rebelde que se empenha no combate à injustiça cometida contra os negros. Primeiro pela via do direito e da não-violência, como Gandhi,  depois, a partir de 1944, na ilegalidade e clandestinidade. É também o cativo sem ódio que descobre o teatro na prisão e se transforma em homem de Estado. pronto a dar provas do seu talento logo que é libertado, numa negociação impossível em que a paciência, a tolerância e a democracia lhe permitem evitar um banho  de sangue. (...) Jack Lang


"Curioso o percurso desta alegoria inventada para criticar o stalinismo e invocada ao longo de décadas pelos ideólogos democráticos, e que se oferece agora uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.
A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. Como se não bastasse,  a electrónica permite, e também se precedentes, que instrumentos destinados ao trabalho e à vigilância sejam igualmente usados nos ócios. (...)          João Bernardo


Exposição itinerante Santillana
"Livros que fizeram história"
A Vossa biblioteca espera pela Vossa visita.












quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


3D STREET ART


3d Street Art

street-artist community from the Graffiti Technica website makes awesome 3D graffitis in photographies or videos. A high quality street art between graffiti 3D. These 3D street artists gives graffiti a whole new meaning – one that departs from the conventional interpretation of graffiti as vandalism in the form of images and letters scrawled on public property. Artists like Julien Beever, Edgar Müller and Eduardo Relero create street art that is so incredible it is almost impossible to pass by without being sucked in to the worlds they create on asphalt and concrete surfaces.
http://www.aasarchitecture.com/2012/10/3D-street-artists.html


Há cada vez mais alunos com sono porque estiveram no computador até tarde
20/01/2013 - 08:10
Deixam de dormir, de comer ou de ir à casa-de-banho para jogar, relatam os psicólogos. O que fazer para que os mais novos não se movimentem só no mundo virtual?
    Dores nos olhos, nas costas e na cabeça podem ser sinais de alerta para uso abusivo do computador NELSON GARRIDO
·          Vale a pena ler um livro
Passam horas a fio a jogar online. Não comem, não dormem, nem vão à casa de banho. Há crianças que vão com sono para as aulas, adolescentes que faltam à escola para jogar. Os pais chamam-nos para jantar e eles pedem sempre mais cinco minutos que se transformam numa hora. Por vezes os pais desesperam, desligam a ficha e os filhos reagem de forma agressiva. Há quem peça aos pais para lhes levarem o jantar num tabuleiro ao quarto e outros que não conseguem passar nem dez minutos sem ir ao telemóvel.
Estas são apenas algumas histórias relatadas ao PÚBLICO por psicólogos que estiveram no Simpósio Internacional sobre o impacto das novas tecnologias no desenvolvimento das crianças, nos jovens e nas famílias, promovido pelo CADIn – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil. À margem do encontro, procuramos também perceber de que forma pode afectar o desempenho escolar, o comportamento e a atenção das crianças.
Recolheu inúmeros testemunhos como o de um menino do 6.º ano que contou que o irmão, que não largava o computador, pediu ao pai que passasse a deixar o jantar num tabuleiro à porta do quarto – o pai acedeu. Ou crianças do 5.º ano com queixas de dores nos olhos, nas costas e na cabeça, sinais que podem ser de alerta para um uso abusivo do computador. Mas também há outras que contam que os pais lhes dizem para largar o computador, quando eles próprios estão no Ipad. Uma mãe “angustiada” ainda partilhou com Rosário Carmona e Costa que não conseguia que a filha guardasse o telemóvel no bolso das calças nem por dez minutos enquanto jantava.
“Grande parte dos problemas que os pais têm na utilização da Internet e das novas tecnologias tem a ver com a ignorância. Os pais que são utilizadores frequentes são os que têm menos problemas com os filhos na utilização"
Jean-Pierre Dèmage, médico
(…)
Conhecer a ferramenta
Jean-Pierre Dèmage, do serviço de apoio a dependentes de Oise, França, alerta para o facto de as crianças se tornarem rapidamente especialistas no uso da Internet e do computador em comparação com os pais, o que, numa cultura em que tradicionalmente são os mais velhos que ensinam e transmitem conhecimentos aos mais jovens, é uma mudança que tem impacte na família.
“Grande parte dos problemas que os pais têm na utilização da Internet e das novas tecnologias tem a ver com a ignorância. Os pais que são utilizadores frequentes são os que têm menos problemas com os filhos na utilização". É importante que os pais estejam a par dos sítios por onde os filhos andam.
É o mesmo com a televisão, os pais devem saber que programas é que eles vêem, nota o psiquiatra e director cientifico do CADIn, Carlos Filipe, ressalvando que se os pais passam horas a ver telenovelas ou nas redes sociais não se devem espantar se os filhos fizerem o mesmo.
(…)
Fazer desporto e estar com os amigos
O neuropediatra Pedro Cabral, director clínico do CADIn, entende que as crianças precisam de fazer desporto e de estar com amigos, não de forma virtual, mas real: “Para não serem privados da brincadeira, para serem introduzidos à frustração do ‘quero brincar a isto’, ‘agora não, vamos brincar àquilo’”, diz, frisando que a interacção com o outro, frente a frente, permite gerir emoções, incluindo as de desagrado.
Admite que os pais trabalham muito e que, quando chegam a casa têm “pouca disponibilidade interior”, mas insiste que “vale a pena” não ceder ao comodismo de pôr as crianças em frente à televisão ou com um tablet nas mãos. A leitura de um livro, por exemplo, ao obrigar a criança a imaginar, a construir mentalmente as imagens, vai permitir uma “apropriação” daquele conteúdo “mais duradoura”. Também o psiquiatra Luís Patrício, director da Unidade de Patologia Dual da Casa de Saúde de Carnaxide, defendeu que “vale a pena ler um livro, folheá-lo, é uma relação mais quentinha”.
(...)
Notícia corrigida dia 22/01/2013, às 8h10, corrigidos os cargos dos médicos Carlos Filipe e Pedro Cabral no CADIn.





quarta-feira, 15 de janeiro de 2014


Feira vocacional vai às escolas ensinar jovens a “sobreviver de salto alto e gravata”

Na feira de orientação vocacional, para além do estudo, algumas das dicas deixadas aos alunos 
da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa, para ingressarem no mercado, foram o voluntariado, o associativismo, e o espírito de iniciativa.
João Cordeiro
O workshop chamava-se Como sobreviver de salto alto e gravata. Nele os alunos da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa, eram desafiados a pensar em formas de enriquecer o currículo, para além dos estudos, de maneira a conseguirem diferenciar-se num mercado de trabalho cada vez mais apertado. Simularam entrevistas e ouviram os conselhos de Eduardo Filho, o director de 27 anos da Inspiring, a start-up que a partir desta quarta-feira vai percorrer 70 escolas da Grande Lisboa com o objectivo de ajudar, através de stands, palestras e workshops, os jovens que vão concorrer ao ensino superior.
(...)
 “O mercado está mesmo mau”, começa por lhes dizer Eduardo Filho no início do workshop Como sobreviver de salto alto e gravata. De seguida pergunta-lhes: “O que estão a fazer por vocês agora?”. Os jovens respondem timidamente: “Estudar”. “E acham que estudar chega?”, devolve-lhes Eduardo Filho.
 “Se eu não fizer nada de diferente vou ser igual à pessoa ao meu lado. A maior parte dos recrutadores vêem currículos iguais todos os dias”, diz. “Mas fazer o quê?”, pergunta uma aluna. Estágios, associativismo, e voluntariado são apenas algumas das sugestões de
Eduardo Filho. “Cada vez mais uma licenciatura hoje não chega”, nota, salientando que
devem fazer estágios de Verão, mesmo que não sejam remunerados, porque o importante é “ganharem experiência”. E lança-lhes mais uma questão: “Querem ter um emprego
assegurado ou algo que gostem mesmo de fazer?”
Eduardo Filho mostra-lhes as vantagens do “espírito de sacrifício” e dá-lhes como exemplo Cristiano Ronaldo: “Nada se consegue sem esfoço. Acham que simplesmente nasceu a saber jogar futebol?”. Incentiva-os a irem “atrás dos sonhos”.
A “palavra da moda” acaba por chegar: “Fala-se muito em empreendedorismo. Sabem o que é? Há muita gente que põe no currículo que é empreendedor e depois quando lhes perguntam porquê não têm resposta”, diz.
As respostas dos jovens são várias: “É por exemplo começar uma empresa só si”; “É tentar competir com uma ideia nova, desenvolvê-la”; “É concretizar uma ideia útil ao mundo,
não uma ideia parva”.
(...)
In: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/jovens-aprendem-a-sobreviver-de-salto-alto-e-gravata-1618939?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+(Publico.pt)

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014


A História do Skate
No final da década de 1930, os surfistas da Califórnia queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas para os dias de poucas ondas.

Inicialmente, o novo desporto foi chamado de side walk surf.

Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só explodiu uma década depois.

No ano de 1973, o americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o desporto.



24 Horas nem sempre foi sinônimo de um dia Terrestre...

Os dias sempre tiveram 24 horas?
- A resposta é Não!

O tempo de duração de um dia como conhecemos (Com 24 horas) foi se evidenciando conforme a orbita da Lua foi se afastando da Terra.

Segundo algumas pesquisas, os dias na Terra, em sua formação durava cerca de 8 horas e conforme a Lua foi se afastando em milhões e milhões de anos, a duração do dia terrestre foi aumentando e aumentando.

O movimento de rotação (É interferido diretamente pela Lua). E Translação é o movimento da orbita da Terra em volta do Sol.

Alguns cientistas afirmam que a Lua se afasta da terra a uma taxa de 2 cm por ano.

O que acontecerá se um dia a terra parar de girar?

Uma Terra sem vida seria o destino se um dia o planeta parasse de girar. A rotação da Terra é essencial para a vida de uma forma geral. Caso o planeta viesse a parar, o fenômeno influenciaria inicialmente o sistema climático.

Uma área do planeta ficaria constantemente virada para o Sol e exposta a altas temperaturas, e a outra parte ficaria totalmente escura, com a possibilidade de baixas temperaturas.

Isso tornaria impossível a sobrevivência de qualquer ser vivo. Segundo especialistas, apenas alguns organismos que vivem no fundo do mar teriam condições de sobreviver.

Outro efeito imediato seria uma “freada brusca”. A Terra  sairia de uma velocidade de aproximadamente 900 km/h para zero, o que provavelmente faria com prédios e casas do mundo inteiro caíssem em razão de uma espécie de terremoto.


Oh pai, o que é isso do Panteão Nacional?!!!!!!!!!!!!!

Panteão NacionalO Panteão Nacional fica no campo de Santa Clara, ao lado do recinto onde se realiza a célebre feira da Ladra. O outro nome deste monumento, onde repousam os restos mortais de portugueses ilustres, é o de igreja de Santa Engrácia. Começou a ser edificada em 1568 por determinação da infanta D. Maria (filha do rei D. Manuel I), mas foi destruída por um violento temporal, em 1681. Um ano mais tarde, foi lançada a primeira pedra de um novo edifício barroco projetado por João Antunes, mas as obras arrastaram-se até 1966 (284 anos após o seu início). A expressão popular “obras de Santa Engrácia” refere-se exatamente a todas as construções que demoram mais do que o tempo plausível para serem terminadas.
Panteão NacionalComeçou a funcionar como Panteão Nacional (estatuto partilhado com o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra) em 1916, depois de classificado como monumento nacional, em 1910. A sua magnífica cúpula branca é apreciável a grande distância, por qualquer visitante que se aproxime daquele ponto da cidade. O interior é igualmente majestoso, com uma profusão de mármores coloridos que decoram a planta octogonal centrada numa cruz grega e o gigantesco zimbório (a parte mais alta e exterior da cúpula). A subida (por escadas ou elevador) até ao terraço da cúpula é obrigatória, para admirar a deslumbrante vista sobre Lisboa e o Tejo.
Túmulo de Amália Rodrigues no Panteão NacionalNo andar térreo (à direita da entrada) estão os túmulos de portugueses ilustres; os presidentes da República Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona; os escritores Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro e João de Deus; o marechal Humberto Delgado (figura da oposição à ditadura) e a fadista Amália Rodrigues (cujo túmulo regista uma especial devoção popular). Do lado esquerdo, encontram-se os cenotáfios (túmulos vazios) de outras importantes figuras históricas, como Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e o Infante D. Henrique.
Nestes dias que correm...
Florbela Espanca    Florbela Espanca 1894 // 1930 Poetisa

Só se Pode Ser Feliz Simplificando
Só se pode ser feliz simplificando, simplificando sempre, arrancando, diminuindo, esmagando, reduzindo; e a inteligência cria em volta de nós um mar imenso de ondas, de espumas, de destroços, no meio do qual somos depois o náufrago que se revolta, que se debate em vão, que não quer desaparecer sem estreitar de encontro ao peito qualquer coisa que anda longe: raio de sol em reflexo de estrelas. E todos os astros moram lá no alto. 
Florbela Espanca, in "Diário do Último Ano"



Obrigado Fábio.
O aluno Fábio Julião, 10º J, ofereceu 100 euros à Nossa biblioteca. 
Assim já podemos adquirir mais materiais para todos Vós. 
Venham até cá e digam-nos o que Vos faz mais falta...

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

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A BIOGRAFIA de Eusébio da Silva Ferreira

Nome: Eusébio da Silva Ferreira

Data de nascimento: 25 de Janeiro de 1942

Posição: Avançado

Internacionalizações: 64 (16 como capitão). Estreia em Outubro de 1961, no 
Luxemburgo (2-4), último jogo em 1973, em Sófia, com a Bulgária (2-2). Marcou 41 golos, sendo o melhor marcador da Selecção de todos os tempos.

Período de atividade: 1961-1977

Clubes representados: «Os Brasileiros», Sporting de Lourenço Marques, Benfica, 
Boston Tea Men (Estados Unidos), F.C. Monterrey (Monterrey), Beira Mar, Las Vegas Quicksilvers (Estados Unidos), União de Tomar e New Jersey Americans (Estados Unidos). 

Principais títulos: campeão Europeu em 1962 (Benfica); 11 campeonatos nacionais (1960/61, 62/63, 63/64, 64/65, 66/67, 67/68, 68/69, 70/71, 71/72, 72/73 e 74/75) e quatro taças de Portugal (1961/62, 63/64, 68/69 e 71/72) pelo Benfica. «Bola de 
Ouro» para o melhor jogador europeu, em 1965; Duas «Botas de Ouro» (1967/68 e 72/73) para o melhor marcador europeu. Sete vezes melhor marcador do campeonato nacional. Campeão norte-americano em 1975 (Boston Tea Men), e mexicano, em 1976, (F.C. Monterrey). 

Considerado unanimemente como o melhor futebolista português de todos os tempos, Eusébio nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique. 

Começou a jogar futebol numa equipa moçambicana denominada por «Os Brasileiros». 
Por se chamar assim, os seus jogadores tinham alcunhas correspondentes a jogadores «canarinhos» desse tempo (Garrincha, Didi, etc.). A de Eusébio era, curiosamente, Pelé. Apesar de ser benfiquista, o Desportivo de Lourenço Marques, filial «encarnada», não o tratou muito bem quando se sujeitou a um período de experiência
 e, por isso, aceitou jogar no Sporting de Lourenço Marques. 

O seu talento chegou a Alvalade e os dirigentes convidaram-no para se treinar à experiência. O «Pantera Negra», alcunha que lhe foi colocada pela imprensa 
britânica, que muito cedo, ainda antes do fabuloso Mundial de 1966, se rendeu às 
suas qualidades, recusou. O Benfica ofereceu-lhe um contrato, que seria assinado 
em Lourenço Marques. Não podia rubricar dois e, por isso, os benfiquistas, após a
 sua chegada, em Dezembro de 1960, esconderam-no num hotel. 

Abriu-se um longo processo burocrático, que meteu pelo meio um parecer favorável 
ao Sporting pela Direcção Geral dos Desportos e acabou com a compensação do 
Sporting de Lourenço Marques em 400 contos, segundo relatos da altura. No entanto, Eusébio já tinha ficado de fora da conquista da primeira Taça dos Campeões, em 
Berna (1961). 

Conta-se que após o seu primeiro treino pelos encarnados, então orientados por Bela Guttmann, o avançado Santana, recém-sagrado campeão da Europa se virou para José Augusto comentando: «qual de nós é que vai ter de sair da equipa?». A certeza 
acerca das suas qualidades únicas não demorou a atravessar fronteiras: na primeira deslocação ao estrangeiro com o Benfica, num particular com o Santos, saiu do banco para marcar três golos em 15 minutos, ajudando a equilibrar um marcador que então registava 0-5 para os brasileiros. 

Foi o início de um percurso fulgurante, com dois pontos altos: a vitória na Taça 
dos Campeões de 1962 (dois golos na final ao Real Madrid, recebendo o testemunho de Puskas e Di Stéfano como melhor jogador europeu do momento) e a campanha do Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador e falhou por uma unha negra a presença na 
final, depois de uma derrota com a Inglaterra que o fez deixar o relvado lavado em lágrimas.

Isso não chega para sintetizar a sua trajetória nos anos 60, década em que foi a larga distância o futebolista europeu com melhor currículo na Taça dos Campeões e 
em que chegou a ombrear com Pelé na luta pelo título de melhor do mundo. Em termos nacionais nem é bom falar: transformou o Benfica na maior potência portuguesa, relegando o Sporting para o segundo lugar, colecionando títulos e troféus de melhor marcador. 
Mas esse período marca também o início de um calvário, proporcionado pelo excesso 
de jogos em que era obrigado a participar e pelas entradas duras dos defesas sempre batidos pela sua velocidade e potência de remate. A carreira do futebolista andou entre a glória e a dor, com seis operações ao joelho esquerdo e uma ao direito. 
Mesmo assim apontou 733 golos em jogos oficiais. 

Impedido por ordem direta de Salazar de aceitar os inúmeros convites que lhe 
chegavam de Espanha e Itália, só em 1975 deixou o Benfica e emigrou para os Estados Unidos, país onde os grandes jogadores da altura terminavam as respectivas carreiras. Depois de um périplo que lhe permitiu queimar os últimos fogachos de talento, regressou a Portugal para jogar ainda no Beira Mar e no União de Tomar, que 
militava na II Divisão, colocando um ponto final na sua carreira em 1977. 

Integrou equipas técnicas que passaram pelo Benfica e era presença habitual nos trabalhos da Seleção, principalmente em fases finais, tendo o estatuto de 
embaixador, devido à grande notoriedade de que desfrutava em todo o lado. Símbolo maior do Benfica era, até ao aparecimento dos fenómenos Figo e Cristiano Ronaldo, o único representante do futebol português reconhecido em todas as partes do mundo.

in http://www.maisfutebol.iol.pt/morreu-eusebio-biografia-eusebio-benfica-selecao-morte-de-eusebio-eusebio-morte/5229f18b84ae3026ea7fbde2.html