APOIO AO CURRÍCULO
Materiais/recursos que foram recolhidos pelos elementos da equipa da B. ESLA para apoio ao currículo.
O primo Basílio- Eça de Queirós
https://youtu.be/fBljjupF_34
Escrito
em Inglaterra, O Primo Basílio, publicado em 1878, é um romance de
costumes da média burguesia lisboeta e uma sátira moralizadora ao
romanesco da sociedade da época.
Luísa é uma vítima das suas leituras negativas e da baixeza moral do primo, quando a ausência do marido a deixou entregue ao seu vazio interior. É uma vítima do ócio.
Eça sugere artisticamente os traços psicológicos das várias figuras da obra com os seus dramas, que de forma alguma enfraquecem o clima trágico, denso, do drama da heroína.
Húmus - Raul Brandão
https://youtu.be/ptHjVna5q90
Luísa é uma vítima das suas leituras negativas e da baixeza moral do primo, quando a ausência do marido a deixou entregue ao seu vazio interior. É uma vítima do ócio.
Eça sugere artisticamente os traços psicológicos das várias figuras da obra com os seus dramas, que de forma alguma enfraquecem o clima trágico, denso, do drama da heroína.
Húmus - Raul Brandão
https://youtu.be/ptHjVna5q90
Para
o narrador a vida está por explorar: “só conhecemos da vida uma pequena
parte – a mais insignificante. E o erro provém de que reduzimos a vida
espiritual ao mínimo, e a vida material ao máximo”. Declara também que
cada um de nós apenas vê um instante da vida. Apesar de tentar definir a
vida, afiança que “nem sei o que é a vida”. Acrescenta até que “talvez o
mundo não exista, talvez tudo no mundo sejam expressões da minha
própria alma”. Diz estar convencido que “nenhum destes seres (humanidade
dentro de si) existe”.
O Húmus termina com um grito de revolta contra a imobilidade, contra a tradição que se impõe autoritária, reacionária, e a favor da revolta da criatividade, do novo: “Ouves o grito? Ouve-lo?... – É preciso matar segunda vez os mortos”
O Húmus termina com um grito de revolta contra a imobilidade, contra a tradição que se impõe autoritária, reacionária, e a favor da revolta da criatividade, do novo: “Ouves o grito? Ouve-lo?... – É preciso matar segunda vez os mortos”
Aqui
fica uma passagem, que dá conta, a ver do narrador, do processo, da
passagem da vida em todos nós: “ Siga a vida seu curso esplêndido. Sabe a
sonho e a ferro. È ternura, desgraça e desespero. Leva-nos,
arrasta-nos, impele-nos, enche-nos de ilusão, dispersa-nos pelos quatro
cantos de globo. Amolga-nos. Levanta-nos. Aturde-nos. Ampara-nos.
Encharca-nos no mesmo turbilhão do lodo. Mata-nos. Mas, um momento só
que seja, obriga-nos a olhar para o alto, e até ao fim ficamos com os
olhos estonteados. Eu creio em Deus”.
O mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós
https://youtu.be/NIk-Yt85dCo
O mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós
https://youtu.be/NIk-Yt85dCo
Um
médico que passa de carruagem na estrada de Sintra é surpreendido por
quatro figuras mascaradas e sequestrado. Os mascarados levam-no para uma
misteriosa casa no meio de Sintra. Lá dentro encontrava-se o cadáver de
um homem. A procura de respostas para este caso conduz a uma empolgante
história de intriga, suspeitas, ameaças, duelos e sexo, numa viagem que
vai de Portugal até à ilha de Malta.
A história foi publicada como se de uma reportagem verídica se tratasse (com o conhecimento do director do jornal, Eduardo Coelho), acerca de um pretenso sequestro e crime, que envolve, além de outros, o poeta fictício Carlos Fradique Mendes. Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visa parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos. No prefácio à segunda edição, de 1884, os autores demarcam-se do romantismo da obra, apresentando-se como "velhos escritores que há muito desviaram os seus olhos das perspectivas enevoadas da sentimentalidade, para estudarem pacientemente e humildemente as claras realidades da sua rua".
Os pobres - Raúl Brandão
https://youtu.be/hzjaz1mOa2E
A história foi publicada como se de uma reportagem verídica se tratasse (com o conhecimento do director do jornal, Eduardo Coelho), acerca de um pretenso sequestro e crime, que envolve, além de outros, o poeta fictício Carlos Fradique Mendes. Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visa parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos. No prefácio à segunda edição, de 1884, os autores demarcam-se do romantismo da obra, apresentando-se como "velhos escritores que há muito desviaram os seus olhos das perspectivas enevoadas da sentimentalidade, para estudarem pacientemente e humildemente as claras realidades da sua rua".
Os pobres - Raúl Brandão
https://youtu.be/hzjaz1mOa2E
O
romance "Os Pobres" é um dos títulos principais na obra de Raul Brandão
e um dos mais marcantes da Literatura Portuguesa. Conjugando a
influência de Dostoievski com o Modernismo, nesta obra, com uma escrita
poética e filosófica, e na qual Raul Brandão rompe com a tradição, o
Autor dá-nos mais um retrato da condição humana, tema de todas as
grandes obras literárias. Esta edição é mais uma contribuição para a
comemoração dos 150 Anos do Nascimento de Raul Brandão.
Tragédia da Rua das Flores - Eça de Queirós
https://youtu.be/VkROryWKpGg
Tragédia da Rua das Flores - Eça de Queirós
https://youtu.be/VkROryWKpGg
Joaquina
da Ega (que mais tarde se virá a saber chamar-se Genoveva), natural da
Guarda, casada com Pedro da Ega, vivia em Lisboa. Mas, logo após o
nascimento do filho, abandona-o e ao marido para fugir com um emigrado
espanhol. Em Espanha, torna-se cortesã. Entretanto, Pedro da Ega morre
em Angola. Joaquina casa-se depois com M. de Molineux, um velho senador,
com quem vive em Paris. Mas a queda do bonapartismo trá-la de volta a
Portugal, agora com Gomes, um brasileiro, já que o senador havia
falecido. Faz-se, então, passar por Mme. de Molineux. Em Lisboa,
instala-se na Rua das Flores. Logo se envolve com Dâmaso de Mavião, que
irá explorar sem piedade. No entanto, apaixona-se por Vítor, um jovem de
23 anos, bacharel em Direito. Quando faz 40 anos, repele Dâmaso,
planeando voltar para Paris com Vítor. O tio de Vítor, Timóteo, o único
detentor da trágica verdade, tenta acabar com a relação dos dois.
Decide, então, contar toda a verdade a Genoveva.
Ao saber que era amante do seu próprio filho, Genoveva atira-se da varanda de sua casa, na presença de Vítor, que nunca chegaria a perceber tal atitude nem a saber a verdade.
Ao saber que era amante do seu próprio filho, Genoveva atira-se da varanda de sua casa, na presença de Vítor, que nunca chegaria a perceber tal atitude nem a saber a verdade.