Apresentação
quinta-feira, 31 de março de 2011
Palavras com Sabor - março - Fraternidade
A Fratenidade sabe-te a quê?
As palavras da comunidade educativa:
"Amizade."
"Solidariedade."
" Festa, com Favaios, de irmão e amigos."
"Sabe-me sempre bem."
" Agora não sei! Ah, já sei ... depois guarda-se e agurda-se."
" Sabe-me a um abraço de harmonia onde as flores cloridas transformam palavras ditas na magia de um longo dia."
" na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco."
José Luís Peixoto
As palavras da comunidade educativa:
"Amizade."
"Solidariedade."
" Festa, com Favaios, de irmão e amigos."
"Sabe-me sempre bem."
" Agora não sei! Ah, já sei ... depois guarda-se e agurda-se."
" Sabe-me a um abraço de harmonia onde as flores cloridas transformam palavras ditas na magia de um longo dia."
" na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco."
José Luís Peixoto
quarta-feira, 30 de março de 2011
Adotas ou não adoptas o novo acordo? - Professor Luís Reis
Côm a êntráda âim vigôr du nôvu acôrdu ortugráficu, ábresse máis huma caicha de Pandóra. (Sem acordo algum, todos conseguiram compreender, sem dificuldade, a frase anterior).
Fernando Pessoa dizia da Coca-Cola que “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. O mesmo se está a passar com este novo acordo ortográfico; aliás, a ortografia de determinadas palavras estranha-se tanto, que chega a causar algumas eructações, tal como acontece ao bebermos aquela bebida. Entramos num bota abaixo de pês, tês e cês que já se vê gente a fazer uma hipercorrecção e tirarem-nos mesmo nas palavras onde são pronunciadas. (Já vi escrita a palavra “fição”, tornando ficcional qualquer acordo). Ao ler certas palavras agora, parece-me vê-las despidas, estropiadas! Parece o mesmo que retirar o “h” à palavra “homem”; a palavra perde logo toda a sua virilidade! Além destas alterações, vê-se informação divergente na Internet, aumentando mais a incerteza. Também a aceitação de duplas grafias provocará alguns desacordos. Desaparecem alguns acentos e o hífen, nalguns casos, tornou-se facultativo, o que invalida qualquer unificação ortográfica; para aumentar mais ainda a incerteza, há excepções!
Se foi para aproximar a ortografia da oralidade, por que é que não passamos a escrever todas as palavras terminadas em “o” (átono) com um “u”, que é exactamente aquilo que pronunciamos?! (carro > carru; menino > meninu; copu > copu; tudo > tudu…) Por que é que não substituímos também, por exemplo, as palavras “venho”, “tenho”, “lenha” por “vanho”, “tanho”, “lanha”? E já agora, se é para caírem as consoantes mudas, caia o “h” também! Simplifiquemos (ou compliquemos) até à loucura!
Fernando Pessoa dizia também que “A minha pátria é a língua portuguesa”; ao alterarmos a língua de Pessoa e de Camões, estamos a mudar a nossa pátria (nos tempos que correm, não é coisa que não tivéssemos pensado já!) Como não somos nós que mandamos, resta-nos fazer o que se fazia na antiga Roma; quando ninguém podia fazer mais nada, restava-lhe a opção de protestar ou vaiar a metrópole: «Quem tem boca vaia Roma!»
Luís Reis
Irónico, pertinente, brilhante e atual...
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Atualidade do Padre António Vieira - Professor António de Abreu Freire
Mais evidências fotográficas da palestra proferida pelo professor António de Abreu Freire, gentilmente cedidas por Ana Isabel Alves Viegas e Ana Lúcia Araújo.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Concurso Nacional de Leitura - Fase Distrital
A BE da ESLA, em colaboração com a professora Cristina Dias encontra-se já na fase de preparação para este concurso.
quinta-feira, 24 de março de 2011
"Sextas à solta" - Projeto da Casa da Cultura de Loulé
Deliciem-se com a criatividade de alguns portugueses ... de Loulé, ou melhor, do mundo!!!!
Clique e deixe-se levar....
http://www.youtube.com/watch?v=LyGgOHl85B0
Clique e deixe-se levar....
O Poeta Mauro Maia
HÁ DIAS
Há dias, hoje por exemplo,
em que guardo da minha cama
essa intensa imagem do templo
onde nos consumimos em chama.
Ali, revestido com cobertores,
alinha-se com aprumo o altar,
no ar volteiam os sons e odores
do amor que recebemos ao dar.
No chão, as marcas dos joelhos
onde nos consagrámos a nós,
as almofadas em tons vermelhos
onde nos tornamos um a sós.
Mas na mão, só vejo poemas velhos:
quem outrora fomos, atado com nós.
21/12/2009
Mauro Maia
ESPERO
Estes dias correm tão devagar,
parece que nunca mais têm fim!
Só os quero ter todos para mim,
para os poder, a meu gosto, moldar.
Mas eles avançam no mais lento passo,
indiferentes à minha forte impaciência.
Empurro-os, grito-lhes, bato continência,
argumento como o meu tempo é escasso.
E os dias passam e continuam serenos,
não fervilham e não se agitam como deviam,
lá vão pachorrentos em passos pequenos.
Em todos anseio os sinais que me enviam,
esperando neles ver os teus amados acenos.
Mas só em sonhos os teus passos se ouviam...
16/01/2010
Mauro Maia
Lidos na Semana da Leitura, dinamizada pela BE da ESLA, partilhamos a grandiosidade ufana daqueles que têm magistralmente o dom da palavra ... obrigada, Mauro Maia!!!!!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Ateliê Filosofia para Crianças - 4º ano
Incluído nas boas práticas da BE, o ateliê "Filosofia para Crianças" continua a ser um sucesso. Desta vez, a pergunta base foi a seguinte: É importante ser curioso? Porquê?
As respostas deliciaram-nos ...
Visita à BE e à Exposição " A Floresta não é só Paisagem" - 8º F
Os alunos do 8º ano, da turma F deslumbraram-se com a viagem realizada pela exposição na BE, sob a orientação da professora Sofia Guerreiro. Os sorrisos apresentados evidenciam, de forma contundente, o sucesso deste projeto.
Atualidade do Padre António Vieira - Professor António de Abreu Freire
Promovida pelo Sabe da Biblioteca Municipal, dinamizada pela BE da Esla, a palestra sobre a " Atualidade do Padre Vieira, proferida pelo professor António de Abreu Freire foi um sucesso. Face a um auditório reticente, a proficiência do orador e respetiva eloquência conquistaram os presentes.
"Pela inteligência e sagacidade, Padre António Vieira revitalizou o Império ...", analogicamente o mesmo se poderá dizer sobre o nosso convidado!!!!
Assim vale a pena ...
terça-feira, 22 de março de 2011
Visita à BE e à Exposição "A Floresta não é só Paisagem" - 8º G
O professor Nuno Magalhães, no dia 21 de março, viajou de forma proficiente, com a turma G, do 8º ano pela exposição "A Floresta não é só Paisagem". Aos alunos e professores envolvidos neste projeto, os nosssos agradecimentos.
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