terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Ars Poetipintando" por Joana Silva - 9º B







Esta sessão foi dinamizada pela aluna Joana Silva da turma E, do 11º ano para os alunos da turma B, do 9ºano. Fernando Pessoa e os seus heterónimos foram trabalhados de forma dignificante e profícua...

"VALE CARNEVALE" por Luís Reis

VALE CARNEVALE


“Carnaval” é uma palavra composta a partir da expressão latina “carnem vale”, que significa, à letra, “adeus à carne”, pois é nesse dia que se entra no período da Quaresma, marcado pelo jejum e abstinência à ingestão de carne (pelo menos às sextas-feiras), substituindo-a pelo consumo preferencial de peixe.

Além disso, palavra “entrudo” deriva de introitus que significa “entrada” [naquele período de quarenta dias que antecedem a celebração da ressurreição de Cristo; com efeito, Quaresma provém do numeral ordinal latino quadragesimus].

O Carnaval foi sempre considerado a terça-feira gorda em que nos despedimos da carne, no entanto, como o governo está a forçar o abandono desta festividade, passamos a dizer adeus ao “adeus à carne”, ou seja, poderemos empanturrar-nos de carne até ao coelhinho da Páscoa! Passaremos a ter uma terça-feira magra chamada de piscaval, em que nos alimentaremos, depois de chegarmos do trabalho, por meio carapau ou uma sardinha mirrada, porque solhos e salmões, já dizia o Pe. António Vieira, apenas “vão à mesa dos ricos e dos poderosos”.

Na verdade, alguém apelidou o passado ano de annus horribilis, mas Jano deve ter deixado a porta aberta e prolonga-se neste novo ano, além de se agravar. Annus horribilis??? Entrámos no anno domini MMXII, com mais uns buraquinhos no cinto… Todos os portugueses?! Não, porque há muitos que não terão de mudar o seu modus vivendi; uns continuarão sem ter de atestar os veículos por sua conta; outros não terão de percorrer as antigas SCUT para se deslocarem para os seus empregos; outros ainda não terão de comprar nos saldos e promoções, pois têm cartões de crédito e mordomias, ou chorudas reformas, apesar de se queixarem constantemente; há também aqueles que continuarão a gozar férias, pois não perdem os seus subsídios, nem têm de confirmar o aumento do IVA nos bens alimentares.

Costuma dizer-se que o Natal ou o Carnaval é quando o homem quiser, por isso, com todas estas partidinhas, passamos os anos em autênticos carnavais… Para o ano também não há tolerância… Ainda mal, pois nós também continuaremos a não tolerá-los… Mas é Carnaval, ninguém leva a mal…

Luís Reis



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ars Poetipintando - 9º D







Dignificante a forma de atenção e partilha da turma D, do 9º ano.
Leitura de poetas portugueses cantados pelos nossos artistas!!!!!

Palestra proferida pela Dr.ª Lídia Jorge








Pelo brilhantismo da palestrante, pela organização exemplar da mesma, a BE agradece a todos os colaboradoes e participantes!!!!

Palestra - Lídia Jorge - A Escrita e a Vida

Palestra - Lídia Jorge

A Escrita e a Vida

«Em Boliqueime o mundo era perfeito»

Apresentamos ao ilustre público convidado, a doutora Lídia Jorge, escritora de variados géneros literários, que se disponibilizou para partilhar seus largos conhecimentos literários e de vida na escola secundária Dra. Laura Ayres.
Convidamos a diretora do estabelecimento, todos os colegas, os alunos e professoras de Literatura Portuguesa do 10º E, das turmas B e C do 11º ano e da turma A de 12º ano a estarem presentes nesta palestra que será proferida pela Dra. Lídia Jorge, agendada para este dia 24 de fevereiro. As professoras convidadas e com atividades letivas, nas turmas anteriormente referidas, são as professoras Iolanda Martins e Graça Cardoso.
Solicitamos a estas professoras que sensibilizassem os alunos para a obra da escritora Lídia Jorge e, se possível, elaborassem algumas perguntas preparatórias da palestra.
Informamos que a palestra será pontualmente preenchida pela leitura de poemas da escritora convidada, efetuada por alunos de 8º ano, interessados na partilha e na divulgação do gosto poético.
A vida e a escrita são um cruzamento de saberes e uma forma excelente de magnificar a nossa existência. Considerando a pertinência deste invólucro persuasivo que nos impele para a mudança e para a libertação, iniciamos esta sessão com um agradecimento pela vida «Gracias a la vida», na voz de uma cantora não muito conhecida, Mercedes Sosa, mas que sabemos ser considerada por Lídia Jorge como uma das melhores cantoras de todos os tempos.
1ª leitura: «Narrativa» (Eveline)
Ouvimos um poema intitulado «Narrativa» que a escritora Lídia Jorge escreveu em homenagem a António Alçada Batista e que conclui com o verso: «Onde escrevi a espera nunca é tarde.» Este verso é o leit-motiv da palestra.
Doutora Lídia Jorge pode confidenciar-nos como despertou em si o gosto pela leitura e se a escrita foi ou não um ato reflexo. Pode igualmente esclarecer-nos a abrangência da questão : «Em que dia nos transformámos em leitores para sempre?».
Nota: A escritora profere a sua palestra e finda a mesma, outro aluno declama um poema.
2ª leitura: «Juntei-me à voz verdadeira» (Julaica)
Tivemos o enorme prazer de ouvir a escritora e mulher na expressão dos sentimentos libertadores que a escrita potencia.
A voz verdadeira será atingível pelo escritor, profuso cultor da liberdade?
Dra. Lídia Jorge, depois de ouvirmos as suas entranháveis palavras, vamos conceder a oportunidade aos nossos alunos, pois de resto são eles os elos principais da vida escolar, onde a palavra e a sua expressão se exponenciam. Quem quer começar?
Concluída a fase de perguntas e respostas, outro aluno declamará um poema:
3ª leitura: «Para Sophia» (Gabriel Torquato)
«Palavras que um tempo fora do tempo te tinha dado». Esta frase antecede o poema que acabamos de ouvir, seremos nós todos possíveis transmissores da palavra primeira, da fonte vocabular, que Sophia Andresen sempre ansiou alcançar? Ou apenas uma pequena parte de seres iluminados a podem alcançar?
Talvez a resposta para todos os nossos anseios se encerre no amor, como o «Fado do retorno», escrito por Lídia Jorge nos impõe.
4ª leitura: «Fado do retorno» (Maria e Mónica)
Concluímos tão brilhante palestra com um agradecimento à magnífica palestrante, Dra Lídia Jorge, à diretora deste estabelecimento de ensino pelo seu apoio na organização e realização da palestra, a todos os professores, alunos e outros elementos que estiveram presentes.
Que a vida seja perfeita no seu fascinante mundo mágico, onde as letras e a cultura possam tornar-se verdadeiras vozes!

As responsáveis pela organização da palestra

Cristina Dias

Maria Mestre

Quarteira, 24 de fevereiro de 2012

Páginas de Cidadania na Escola Secundária João de Deus - Faro

Projeto “Páginas de Cidadania na BE da ESJD”

Plano de Orientação
Objetivo: Desenvolver as competências argumentativas (alicerçado na leitura e na expressão oral/escrita), na defesa de ideias, respeitando os valores da cidadania e da participação activa na sociedade, incentivando o interesse dos jovens do Ensino Secundário.

A população alvo e impacto esperado/resultados a alcançar com o projecto: 10ºF e uma turma de 10º ano ainda a definir.


Descrição e cronograma das acções:

Descrição:

1 – Primeira fase: sensibilização das turmas para o projeto e respetiva participação nos temas abordados.

2 – Numa segunda fase, e durante o segundo período, debate inter turmas e elaboração de um manifesto cívico que consistirá na apresentação de um projecto de recomendação de medidas e respetivos argumentos que as fundamentem.

Linhas orientadoras:

Definição de cidadania (direitos e deveres);

Conhecimento e discussão do Regulamento Interno da ESJD relativo aos direitos e deveres dos discentes;

Contextualização histórica e filosófica (a partir do século XIX) do conceito de cidadania, assim como dos diferentes movimentos sociais e políticos;

Argumentação/Debate e defesa de ideias e respectiva promoção de uma cidadania ativa e empenhada na sociedade actual.
Participação: professora Maria Vilhena e Laurinda Silva

As professoras responsáveis,

Laurinda Silva

Inês Aguiar