terça-feira, 26 de novembro de 2013


Calories in Fast Food

Calories in Fast Food

Our chart shows how many calories in a selection of fast food products.
Alternatively you can search our food database to find calories in over 60,000 foods and calculate the calories in your serving. Try it Free

Big Mac, McDonald's

Calories in 100g of Big Mac
Calories 229.0kcal
Carbohydrate 19g
Protein 13g
Fat 12.0g
Fibre 2g
Calories in 1 Big Mac (214g): 490.8kcal

Fonte:  http://www.weightlossresources.co.uk/calories/calorie_counter/fast_food.htm

Feira do livro na Nossa Biblioteca
de 26 a 29 de Novembro de 2013


 Ler + é conhecer + e melhor.
Vem ver os livros que estão à tua disposição.

Visita sempre a Nossa Biblioteca...



Regresso dos Monty Python: 

bilhetes esgotaram em 43 segundos

Grupo de comédia realizará mais quatro atuações em julho do próximo ano depois de esgotadas as entradas para o primeiro espetáculo

Os bilhetes para o primeiro espetáculo do grupo humorístico britânico Monty Python em 30 anos, agendado para 1 de julho de 2014 em Londres, esgotaram em 43,5 segundos, nesta segunda-feira, tendo os organizadores anunciado quatro datas suplementares. 
«O primeiro espetáculo esgotou completamente em 43,5 segundos», afirmou um porta-voz dos Monty Python, em declarações à agência francesa AFP. 
Os bilhetes para o espetáculo, que vai ser realizado no recinto O2 Arena, foram colocados à venda nesta segunda-feira. O bilhete mais caro custava 95 libras (cerca de 113 euros), enquanto o ingresso mais barato 27,50 libras (33 euros). A O2 Arena, na capital britânica, tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas. (...) 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013


António Fernandes Aleixo Portugal 1899 // 1949 Poeta popular
Desporto e Pedagogia
I
Diz ele que não sei ler
Isso que tem? Cá na aldeia
Não se arranjam dúzia e meia
Que saibam ler e escrever.

II
P'ra escolas não há bairrismo,
Não há amor nem dinheiro.
Por quê? Porque estão primeiro
O Futebol e o Ciclismo!

III
Desporto e pedagogia
Se os juntassem, como irmãos,
Esse conjunto daria,
Verdadeiros cidadãos!
Assim, sem darem as mãos,
O que um faz, outro atrofia.

IV
Da educação desportiva,
Que nos prepara p'ra vida,
Fizeram luta renhida
Sem nada de educativa.

V
E o povo, espectador em altos gritos,
Provoca, gesticula, a direito e torto,
Crendo assim defender seus favoritos
Sem lhe importar saber o que é desporto.

VI
Interessa é ganhar de qualquer maneira.
Enquanto em campo o dever se atropela,
Faz-se outro jogo lá na bilheiteira,
Que enche os bolsinhos aos que vivem dela.

VII
Convém manter o Zé bem distraído
Enquanto ele se entrega à diversão,
Não pode ver por quantos é comido
E nem se importa que o comam, ou não.

VIII

E assim os ratos vão roendo o queijo
E o Zé, sem ver que é palerma, que é bruto,
De vez em quando solta o seu bocejo,
Sem ter p'ra ceia nem pão, nem conduto.

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."
Os fins justificam os meios?


terça-feira, 19 de novembro de 2013


Guy Debord

Valoriza-se mais o Ter que o Ser

A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social em busca da acumulação de resultados económicos conduz a uma busca generalizada doter e do parecer, de forma que todo o «ter» efectivo perde o seu prestígio imediato e a sua função última. Assim, toda a realidade individual tornou-se social e directamente dependente do poderio social obtido.

(...) O espectáculo é o herdeiro de toda a fraqueza do projecto filosófico ocidental, que foi uma compreensão da actividade dominada pelas categorias do ver; assim como se baseia no incessante alargamento da racionalidade técnica precisa, proveniente deste pensamento. Ele não realiza a filosofia, ele filosofa a realidade. É a vida concreta de todos que se degradou em universo especulativo.
A filosofia, enquanto poder do pensamento separado, e pensamento do poder separado, nunca pode por si própria superar a teologia. O espectáculo é a reconstrução material da ilusão religiosa. A técnica espectacular não dissipou as nuvens religiosas onde os homens tinham colocado os seus próprios poderes desligados de si: ela ligou-os somente a uma base terrestre. Assim, é a mais terrestre das vidas que se torna opaca e irrespirável. Ela já não reenvia para o céu, mas alberga em si a sua recusa absoluta, o seu falaccioso paraíso. O espectáculo é a realização técnica do exílio dos poderes humanos num além; a cisão acabada no interior do homem.

Guy Debord, in 'A Sociedade do Espectáculo'