quinta-feira, 4 de março de 2010

O PAPÁ GIGANTE DE BENJAMIM

«Era uma vez um menino que tinha um papá gigante. A sua mamã era como todas as mamãs, o seu avô como todos os avôs, a sua avó como todas as avós… mas o seu papá era gigante. Um verdadeiro gigante, cinco vezes maior do que um ser humano!

Esta situação era muito inconveniente para toda a família. Viam-se obrigados a morar numa casa feita por medida, alta como um arranha-céus, a ter um carro especial maior do que um camião… e quando iam às compras, era necessário comprar quantidades excepcionais de comida.

Felizmente, o papá gigante ganhava muito dinheiro: trabalhava num circo ao qual vinham pessoas do mundo inteiro para o ver. À entrada do circo, um senhor com um megafone anunciava:
“Venham ver, Senhoras e Senhores, venham ver o Gigantone, capaz de levantar um autocarro cheio de pessoas, capaz de comer dois cavalos e deixar apenas os cascos, capaz de derrubar um muro com um só pontapé… Entrem, Senhoras e Senhores!”

E não era brincadeira: tudo aquilo que diziam do seu pai era verdade. Era um gigante realmente surpreendente, com uma força extraordinária.

O menino, que se chamava Benjamim, por vezes sentia-se muito orgulhoso; por exemplo, quando se apercebia que ninguém se metia com ele na escola!

Mas, a maior parte do tempo, tinha vergonha e sentia-se infeliz por ser filho de um gigante.

Antes de mais, achava que a sua casa era muito grande, grande demais. Imaginem só! As paredes eram tão altas que, quando se falava, o tecto fazia eco, exactamente como acontece nas montanhas.
Além disso, nunca ninguém vinha brincar com ele. Os pais tinham medo que o Gigantone esmagasse os seus filhos sem querer. E a verdade é que os amigos de Benjamim também não faziam propriamente fila para entrar na casa de um gigante…»

Este foi o texto de trabalho para iniciar esta actividade.
A leitura de um aluno do 3º A empolgou o auditório!!

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