À descoberta dos Clássicos … Sófocles, Eurípedes e Ésquilo – Os Grandes Tragediógrafos – Séc. VI a.C.
Os Mestres do Teatro (Ésquilo, Sófocles, Eurípides)
Ésquilo "O Pai da Tragédia"
Um Dramaturgo nas Encruzilhadas
No ano de 525 a C., Cambises invadiu o Egito e Ésquilo nasceu. Cada génio revela um padrão de comportamento. O de Ésquilo foi de estar sempre colocado entre dois mundos ou princípios. Dez anos antes que Ésquilo fizesse a sua estreia como dramaturgo, em 490, estava na planície de Maratona com o grupo de atenienses que repeliu as hostes do maior império do seu tempo. Aos trinta e cinco anos era herói nacional. Dez anos mais tarde a população de Atenas foi obrigada a abandonar a cidade que foi completamente destruída pelo invasor. A civilização helênica foi salva pela importante batalha naval de Salamina.
Ésquilo celebrou a vitória sobre os persas escrevendo, oito anos depois, Os Persas.
O sopro épico das suas peças, o seu diálogo exaltado, e as suas situações, de titânica paixão, pertencem a uma idade heroica: A Trilogia de Prometeu, Édipo, Agamemnon, A Oréstia e Os Sete Contra Tebas.
Sófocles, O Sereno
O Dramaturgo Feliz
Nascido em 495 a C, trinta anos após o seu predecessor, desfrutou das comodidades de filho de um rico mercador e das vantagens de um belo corpo.
Há dois tipos de sofrimento nas suas tragédias – aquele que advém de um excesso de paixão e aquele que brota de um acidente. O mal produzido pelo homem é formado no molde fixo do carácter humano e o acidente decorre da natureza do universo. Embora Sófocles aceitasse oficialmente os deuses gregos, estes não afetavam a sua filosofia.
No mundo sofocliano o homem deve esforçar-se para introduzir ordem no seu próprio espírito. Entretanto é acima de tudo na elaboração artística das suas tragédias que Sófocles cria a ordem, gosto e equilíbrio que raramente se encontram no mundo real: Ajax, Antígona, Édipo Rei, Electra …
Eurípides, O moderno … Porquê? Descobre…
Angers, Musée des Beaux-Arts, 1866
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