Adolescentes portugueses continuam a consumir bebidas
energéticas apesar dos riscos
JORNAL I05/06/2017 19:59
Estudo envolveu centenas de adolescentes portugueses
Um estudo
realizado, que envolveu centenas de adolescentes portugueses, concluiu que há
uma elevada ingestão de bebidas energéticas, associadas ou não ao álcool,
apesar do consumo destas não ser recomendado nesta idade.
O estudo
foi publicado na edição de abril/junho da Ata Pediátrica Portuguesa – revista
oficial da Sociedade Portuguesa de Pediatria – com o título “Bebidas
energéticas: Qual a realidade na adolescência?” e orientado por pediatras do
Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, e do Centro Hospitalar São João,
no Porto.
Para a
realização deste estudo foram analisadas respostas de 704 adolescentes, com
idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos. Este estudo revela que 76% dos
jovens já tinham experimentado bebidas energéticas, tendo ocorrido a primeira
ingestão entre os 12 e os 15 anos, em 85% dos casos.
Recorde-se
que estas bebidas têm um elevado teor de cafeína, e são adicionadas outras
substâncias, como é o caso de hidratos de carbono, aminoácidos, vitaminas e
extratos de plantas.
Entre os
vários efeitos adversos que estas bebidas provocam, estão a taquicardia, a
agitação cefaleia, insónias, desidratação, tonturas, ansiedade, irritabilidade,
tremores, aumento da tensão arterial e distúrbios gastrointestinais.
Com o
consumo regular de bebidas enérgitcas, todos estes sintomas são agravados,
fazendo com que as pessoas tenham convulsões, hemorragias, arritmias ou até
mesmo alucinações e “podendo mesmo levar à morte”.
Em Portugal,
existem poucos estudos relativos a esta temática que evidenciem a verdadeira
realidade do consumo de bebidas energéticas na população dos
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