segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Palestra - Lídia Jorge - A Escrita e a Vida

Palestra - Lídia Jorge

A Escrita e a Vida

«Em Boliqueime o mundo era perfeito»

Apresentamos ao ilustre público convidado, a doutora Lídia Jorge, escritora de variados géneros literários, que se disponibilizou para partilhar seus largos conhecimentos literários e de vida na escola secundária Dra. Laura Ayres.
Convidamos a diretora do estabelecimento, todos os colegas, os alunos e professoras de Literatura Portuguesa do 10º E, das turmas B e C do 11º ano e da turma A de 12º ano a estarem presentes nesta palestra que será proferida pela Dra. Lídia Jorge, agendada para este dia 24 de fevereiro. As professoras convidadas e com atividades letivas, nas turmas anteriormente referidas, são as professoras Iolanda Martins e Graça Cardoso.
Solicitamos a estas professoras que sensibilizassem os alunos para a obra da escritora Lídia Jorge e, se possível, elaborassem algumas perguntas preparatórias da palestra.
Informamos que a palestra será pontualmente preenchida pela leitura de poemas da escritora convidada, efetuada por alunos de 8º ano, interessados na partilha e na divulgação do gosto poético.
A vida e a escrita são um cruzamento de saberes e uma forma excelente de magnificar a nossa existência. Considerando a pertinência deste invólucro persuasivo que nos impele para a mudança e para a libertação, iniciamos esta sessão com um agradecimento pela vida «Gracias a la vida», na voz de uma cantora não muito conhecida, Mercedes Sosa, mas que sabemos ser considerada por Lídia Jorge como uma das melhores cantoras de todos os tempos.
1ª leitura: «Narrativa» (Eveline)
Ouvimos um poema intitulado «Narrativa» que a escritora Lídia Jorge escreveu em homenagem a António Alçada Batista e que conclui com o verso: «Onde escrevi a espera nunca é tarde.» Este verso é o leit-motiv da palestra.
Doutora Lídia Jorge pode confidenciar-nos como despertou em si o gosto pela leitura e se a escrita foi ou não um ato reflexo. Pode igualmente esclarecer-nos a abrangência da questão : «Em que dia nos transformámos em leitores para sempre?».
Nota: A escritora profere a sua palestra e finda a mesma, outro aluno declama um poema.
2ª leitura: «Juntei-me à voz verdadeira» (Julaica)
Tivemos o enorme prazer de ouvir a escritora e mulher na expressão dos sentimentos libertadores que a escrita potencia.
A voz verdadeira será atingível pelo escritor, profuso cultor da liberdade?
Dra. Lídia Jorge, depois de ouvirmos as suas entranháveis palavras, vamos conceder a oportunidade aos nossos alunos, pois de resto são eles os elos principais da vida escolar, onde a palavra e a sua expressão se exponenciam. Quem quer começar?
Concluída a fase de perguntas e respostas, outro aluno declamará um poema:
3ª leitura: «Para Sophia» (Gabriel Torquato)
«Palavras que um tempo fora do tempo te tinha dado». Esta frase antecede o poema que acabamos de ouvir, seremos nós todos possíveis transmissores da palavra primeira, da fonte vocabular, que Sophia Andresen sempre ansiou alcançar? Ou apenas uma pequena parte de seres iluminados a podem alcançar?
Talvez a resposta para todos os nossos anseios se encerre no amor, como o «Fado do retorno», escrito por Lídia Jorge nos impõe.
4ª leitura: «Fado do retorno» (Maria e Mónica)
Concluímos tão brilhante palestra com um agradecimento à magnífica palestrante, Dra Lídia Jorge, à diretora deste estabelecimento de ensino pelo seu apoio na organização e realização da palestra, a todos os professores, alunos e outros elementos que estiveram presentes.
Que a vida seja perfeita no seu fascinante mundo mágico, onde as letras e a cultura possam tornar-se verdadeiras vozes!

As responsáveis pela organização da palestra

Cristina Dias

Maria Mestre

Quarteira, 24 de fevereiro de 2012

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