Sugestões de Leitura

Miguel Torga
Há 27 anos Miguel Torga deixou-nos,vamos recordá-lo assim: 

Adolfo Correia da Rocha, conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga  12 de agosto de 1907, foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX.



Curiosidade: Em 1934, aos vinte e sete anos, Adolfo Correia Rocha cria o pseudónimo "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo.


No Verão de 2001, David e Marco celebram o fim do curso com uma viagem pelos Estados Unidos, para fugirem das rotinas, das convenções, das famílias e para, à sua maneira, gozarem a independência.

A Educação dos Gafanhotos é a história dessa marcante aventura: das dificuldades que os dois jovens amigos têm de ultrapassar, das conversas insólitas que travam com quem vão conhecendo, das longas noites passadas em bares da América profunda, das personagens que, a todo o instante, encarnam. É também o relato do abalo provocado neles pelo ataque terrorista do 11 de Setembro.

Na senda da viagem fascinante de Índice Médio de Felicidade, com a maturidade de Debaixo da Pele, o presente romance é um retrato de uma juventude em plena efervescência, para quem a literatura é um passaporte para a liberdade e a quem a realidade por vezes troca as voltas.



"Os Maias", de Eça de Queirós.

Os Maias


"Foi sem querer que te quis", de Raul Minhalma.

Foi sem querer que te quis


"Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.

Fernão Capelo Gaivota


"The dessmaker's gift", de Fiona Valpy.

The dressmaker's gift



A infância, o Alentejo, o amor, a escrita, a leitura, as viagens, as tatuagens, a vida. Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio com invulgar desassombro. Esse intimismo, rente à pele, nunca se esquece do leitor, abraçando-o, levando-o por um caminho que passa pela ternura mais pungente, pelo sorriso franco e por aquela sabedoria que se alcança com o tempo e a reflexão. Este é um livro de milagre e de lucidez. Para muitos, a confirmação. Para outros, o acesso ao mundo de um dos autores portugueses mais marcantes das últimas décadas.



Ontem Lydia era dona de uma livraria.
Estava casada com o homem que amava.
Vivia rodeada de família e amigos.
Hoje Lydia perdeu tudo.
Tudo, menos o filho, Luca, de oito anos.
Por ele, vai amarrar uma faca de mato à perna.
Vai saltar para um comboio de alta velocidade em andamento.
Vai até ao fim do mundo.
Únicos sobreviventes do massacre da sua família às mãos de narcotraficantes, Lydia e Luca sabem que têm de fugir do México imediatamente. Cada minuto conta. Cada troca de olhares está impregnada de perigo. Em cada momento de fraqueza pulsam a vida e a morte.
Já considerado um clássico moderno da literatura americana e comparado ao romance As Vinhas da Ira, de Steinbeck, Terra Americana é um romance oportuno, incómodo e, acima de tudo, impossível de esquecer.



Cada família tem a sua história. No caso da família dos Santos é uma história extraordinária, em que entram um pai autoritário, uma filha milionária, um filho presidiário, um general ameaçador e um número enorme de intriguistas. O cenário é Angola, onde a grande maioria da população vive com menos de dois dólares por dia, e em particular a sua capital, Luanda, conhecida durante muito tempo como a Dubai de África.
Depois de ter chegado ao poder quase por acaso, o patriarca distribui os recursos do país entre os seus próximos ao longo de trinta e oito anos. Com isto torna-se o todo-poderoso de um clã que em pouco tempo se tornou muito rico. Os seus membros são intocáveis e o seu reino anuncia-se eterno.
Até ao dia em que é forçado a passar o testemunho. O novo homem forte, que, no entanto, faz parte da mesma família política, quer mudar as coisas. O seu alvo é o sistema dos Santos. Reviravoltas, golpes baixos e manipulação são os ingredientes de uma saga familiar de tirar a respiração. Uma história em que, infelizmente, tudo é verdade.



«Por qualquer estranha razão, sentimo-nos mais próximos de algumas das nossas criaturas sem sabermos explicar muito bem o porquê. De entre todos os livros que publiquei desde que comecei neste estranho ofício de romancista, lá por 1992, Marina é um dos meus favoritos.» «À medida que avançava na escrita, tudo naquela história começou a ter sabor a despedida e, quando a terminei, tive a impressão de que qualquer coisa dentro de mim, qualquer coisa que ainda hoje não sei muito bem o que era, mas de que sinto falta dia a dia, ficou ali para sempre.» Carlos Ruiz Zafón «Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.» «Em Maio de 1980 desapareci do mundo durante uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro.» «Não sabia então que oceano do tempo mais tarde ou mais cedo nos devolve as recordações que nele enterramos. Quinze anos mais tarde, a memória daquele dia voltou até mim. Vi aquele rapaz a vaguear por entre as brumas da estação de Francia e o nome de Marina tornou-se de novo incandescente como uma ferida fresca. «Todos temos um segredo fechado à chave nas águas-furtadas da alma. Este é o meu.»



Grande Sertão: Veredas, o único romance e a obra-prima de João Guimarães Rosa, caiu com estrépito no panorama literário brasileiro, em 1956.

Revolucionário na forma - praticamente inventou uma língua nova - e no conteúdo, Grande Sertão: Veredas mudou a literatura e assumiu-se, desde o primeiro dia e ao longo do tempo, como uma das mais importantes obras literárias da língua portuguesa, comparada - na ambição e na universalidade - a obras como Os LusíadasDom Quixote e Fausto.



Toscana, Itália, 1937. O burgo de Pitigliano assenta, como um ninho de águia, no cume de um rochedo; mas nem a cidade, de túneis e catacumbas, escavada nos seus alicerces consegue abafar os segredos à superfície. É no aperto das suas muralhas que Annina Bemporad, uma judia rebelde, se despede da infância quando acorda a meio da noite com o estampido de um tiro.
Se os estilhaços da tragédia acabam por atingi-la, será a partir de então que ambicionará os sonhos mais arrojados, seja na companhia de Cosimo - um rapaz disposto a dar a vida por ela -, de Alessia - a colega excêntrica que não parece encontrar um fato à sua medida, ou mesmo do enigmático Peppino, que monta espetáculos com o lixo que apanha nas ruas e a quem basta uma palavra para resgatar Annina aos seus momentos mais duros.
Mas, se a beleza da rapariga gera paixões doentias e ódios desmesurados, nada faria supor que pudessem resultar num ato tão tresloucado… Restam-lhe, pois, o desejo de vingança e a queda para o fingimento para sobreviver no mundo virado do avesso em que se transformou a Itália de Mussolini, onde as Leis Raciais, que têm por alvo os judeus, anunciam a chegada dos nazis.




Quando Teresa recebe a notícia de que o pai tem uma depressão, está longe de imaginar que os próximos tempos serão os mais intensos e transformadores da sua vida. Determinada em ajudar o pai, Teresa começa a acompanhá-lo nas terapias de grupo numa clínica de saúde mental.
É aqui que conhece Duarte, o irmão de um paciente internado na clínica, cujo passado permanece envolto em mistério. Ela é resoluta e pragmática, ele romântico e brincalhão, mas, apesar das diferenças, o destino insiste em tentar juntá-los. Tudo se complica quando Teresa começa a ter inexplicáveis pressentimentos e visões. Será que ela é capaz de prever o futuro? E será que Duarte faz parte dele?
Raul Minh’alma é o mais recente fenómeno literário nacional. O autor do livro mais vendido em Portugal no ano de 2019 está de regresso com mais uma história de amor e superação pessoal que promete dar-te ensinamentos essenciais para venceres as fases negativas da tua vida.
PORQUE MESMO QUE DOA PRECISAMOS DE SEGUIR EM FRENTE





Trazem o que lhes restou: um caderno, um brinco, fotografias, a t-shirt do filho que morreu, um bebé a crescer na barriga, o barulho do seu quarto a ruir. Atravessado o mar, ergue-se o obstáculo inesperado: o muro construído pela hostilidade, esquecida dos que sucumbiram sem refúgio em território europeu, há menos de um século. À porta do muro alastram os campos de refugiados - chão de pedras, ratos, tendas fustigadas pelo sol, pela neve, pelas quezílias.
De todo o mundo acorrem os que ajudam. Levam as mãos para amparar, mimar, oferecer e cozinhar, os olhos para ver e entender.
As histórias são mais que mil e uma. A de Amina e Omid, os fugitivos, a de Dimitris, o grego cercado pelos seus próprios muros, as de Ann e Saud, Juan e Eleni. Vidas suspensas, à beira do muro, à porta da Europa.



Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, apaixonado, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará dentro de uma caixa de sapatos um caminho para recuperar a alegria.





As Coisas da Alma - agora profundamente revisto e reescrito com vista ao apuro definitivo da linguagem, uma das preocupações do autor, e aumentado com três novos contos que o complementam - apresenta ao leitor um estilo poético e singular, e um imaginário repleto de personagens sensíveis e violentamente humanas.
Autor de referência deste género literário, os contos de João de Melo são invariavelmente poderosos retratos da condição humana, repletos de sentimentos, desejos, imaginação e mistério.




A vida do Grande Nivelli, o mágico judeu que encanta Praga, muda quando os nazis invadem a Checoslováquia. A Segunda Guerra Mundial começa e ele é deportado com a família. O seu destino é o de milhões de judeus. Auschwitz. O português Francisco Latino sempre foi considerado um bruto na Legião Estrangeira. Mas o seu coração amolece durante o cerco de Leninegrado, onde integra a Divisão Azul espanhola e se apaixona por uma russa. Até que as SS o levam... O mágico judeu e o soldado português unem os seus destinos em AuschwitzBirkenau. A magia do Grande Nivelli será chamada a desempenhar um papel central num evento largamente desconhecido, mas que se revelou a maior conspiração levada a cabo pelas vítimas contra o Holocausto.






Auschwitz é o ponto de encontro entre duas figuras singulares. Uma é o Grande Nivelli, o mágico judeu deportado para o campo da morte. A outra é Francisco Latino, o legionário português recrutado pelas SS. Os russos aproximam-se e os nazis preparam-se para o massacre final. Com o fim à vista, o judeu e o português vão unir forças para sobreviver. Ao mesmo tempo, a magia do Grande Nivelli irá desempenhar um papel central no maior acto de resistência contra o Holocausto.
A revolta de Auschwitz.
O Manuscrito de Birkenau conclui a espantosa história iniciada em O Mágico de Auschwitz e revela-nos a Shoah como nunca foi contada. Baseando-se em acontecimentos verídicos e em personagens reais, José Rodrigues dos Santos transporta-nos ao coração do grande campo da morte nazi e desvendanos o papel do misticismo e do esoterismo na Solução Final.




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