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Apreciações críticas
Pierrot e Arlequim – Almada Negreiros
Sabem quantas pessoas tem havido desde o princípio
do mundo até hoje? Duas. Desde o princípio do mundo até hoje não houve mais do
que duas pessoas: uma chama-se a humanidade e a outra o indivíduo. Uma é toda a
gente e a outra, uma pessoa só.
Duas?
Duas.
A mímica é uma arte só de gestos, e estes querem
copiar os próprios gestos da vida.
Entre o que a mímica desencantou na vida e veio
depois imitar publicamente à luz artificial está o enigma do Pierrot,
personagem cuja história é igual ao figurino.
O Pierrot, todo branco, de roupas largas e quase
sem feitio de vestirem um corpo humano, uma blusa pouco mais ou menos, umas
calças pouco mais ou menos, e as mangas muito compridas não sabem o tamanho dos
braços e passam para além das mãos, as quais não necessitam para nada de estar
livres, porque o não são.
Pois se não podem agarrar o que desejam!
Tudo é branco, o fato como a própria cara, e a não
ser o negro da calote e dos enormes botões fingidos que não servem para abotoar
coisa alguma, nenhuma cor da realidade se digna a convencer-nos de que há
efectivamente uma vida ali naquele retalho branco.
E Arlequim? Com o seu maillot esticado por cima da
pele, mostrando o feitio do corpo, a inquietação dos nervos, a impaciência dos
músculos e o frenesim animal. O chapéu é de feltro negro mas posto com
intenção. Anda sempre com uma espécie de bengala que é ao mesmo tempo o seu
amigo inseparável e a sua varinha de condão, e serve também para experimentar a
valentia de todas as coisas, isto é, se vão abaixo logo à primeira ou se é
necessário puxar-lhe ainda com mais ganas.
É difícil que Arlequim já alguma vez tenha passado
despercebido em qualquer parte.
O seu maillot é feito de trinta e sete mil pedaços
de trinta e sete mil cores e que são precisamente as trinta e sete mil
histórias de Arlequim, as quais todas juntas não chegam para fazer uma só.
Pierrot anda sempre metido consigo e não é fácil
saber quando está acordado ou a dormir.
Pelo contrário, Arlequim não pára nem um momento,
não pode estar quieto, e sem dúvida porque não anda satisfeito. Está sempre a
magicar ideias e sempre com experimentações, e não são ideias o que falta ao
Arlequim.
Pierrot é a contemplação do próprio Desejo o qual
se desenvolve, se purifica e torna-se Perfeição. É o ideal tornado Perfeição no
próprio Desejo.
Arlequim é a passagem autêntica do corpo por esta
vida.
Capitães da
Areia – Jorge Amado
No início da obra há uma série de reportagens
fictícias que explicam a existência de um grupo de menores abandonados e
marginalizados que aterrorizam a cidade de Salvador e é conhecido por Capitães
da Areia. Após esta introdução, inicia-se a narrativa que gira em torno das
peripécias desse grupo que sobrevive basicamente de furtos. Porém, apesar de
certa linearidade, a história é contada em função dos destinos de cada
integrante do grupo de forma a montar um quebra-cabeças maior.
O chefe do grupo Capitães da Areia é um jovem
chamado Pedro Bala, um menino loiro e filho de um grevista morto no cais. Tinha
ido parar à rua por volta dos cinco anos de idade e desde jovem já se mostrava
corajoso e o mais capacitado a se tornar o líder das crianças. O grupo ocupava
uma cabana abandonada na praia e era formado por mais de cinquenta crianças,
sendo que algumas vão sendo apresentadas aos poucos durante a narrativa.
Uma delas era o Professor, que sabia ler e passava
as noites a ler livros à luz de vela. Algumas vezes ele lia as histórias para
os outros do grupo ou então criava as suas próprias narrativas a partir do que
lera. Outra personagem que compõe o grupo é Gato, conhecido assim por ser tido
como um dos mais bonitos ali. Quando entrou no grupo, um dos meninos tentou
relacionar-se com ele, mas Gato não quis. Sendo muito vaidoso, tentava andar
arranjado na medida do possível e de acordo com a sua realidade de menino de
rua. Gato apaixona-se por uma prostituta chamada Dalva, que irá ter um romance
com o jovem após ser abandonada pelo seu amante.
Outra personagem que merece destaque é Sem Pernas,
um menino que uma vez foi apanhado pela polícia e por isso passou a ser um
jovem amargo e que odiava a tudo. Por ser coxo, às vezes era usado nos assaltos
a casas: ele batia às portas das casas dizendo que era um órfão aleijado e
pedia ajuda. Ganhando confiança dos moradores, ele descobria o que havia de
valor na casa e depois relatava aos Capitães da Areia.
Por fim, outras personagens são: Volta Seca, que se
dizia afilhado de Lampião e sonhava integrar o bando desse; Pirulito, um menino
de forte convicção religiosa e que irá abandonar o roubo; Boa Vida, jovem
espertalhão e que se contenta com pouco; e o negro João Grande, que tinha o
respeito dos demais do grupo pela sua coragem e tamanho. Ao lado destas
personagens centrais que formam o grupo, encontra-se ainda o Padre José Pedro,
que era amigo dos meninos e procurava cuidar deles da forma que considerava
mais correta, e a mãe-de-santo D. Aninha.
Em certo momento da narrativa, a varíola passa a
assustar os moradores da cidade. Um dos meninos do grupo contrai a doença e é
internado. Nessa altura, surge Dora e Zé Fuinha, cuja mãe também morreu por
causa da varíola, e eles passam a integrar o bando. No início, alguns jovens
tentaram relacionar-se com Dora, mas são impedidos por Pedro Bala, Professor e
João Grande. Porém, Dora e Pedro Bala passam a ter um certo envolvimento
amoroso.
Certo dia, alguns dos meninos foram apanhados num
assalto, mas foram protegidos por Pedro Bala e apenas ele e Dora foram levados
presos. Ela foi levada para um orfanato, enquanto Pedro Bala foi torturado pela
polícia e mantido preso numa solitária durante oito dias. Algum tempo depois,
os meninos conseguem ajudar Pedro a livrar-se do reformatório e partem para
libertar Dora também. Porém, encontram-na muito doente e ela passa apenas mais
alguns dias com os meninos antes de morrer.
Após a morte de Dora, o grupo vai sofrendo algumas
alterações. Pirulito parte com o Padre José Pedro para trabalhar com ele na
igreja, Sem Pernas acaba por morrer numa fuga à polícia e Gato vai para Ilhéus
com Dalva, de quem é proxeneta. Já o Professor conseguiu entrar em contato com
um homem que lhe oferecera ajuda e tornou-se pintor no Rio de Janeiro,
retratando as crianças baianas. Por fim, Volta Seca conseguiu tornar-se um
cangaceiro do seu “padrinho” Lampião. Após cometer muitas mortes e crimes, a
polícia prende Volta Seca e ele é condenado.
Cada vez mais fascinado com as histórias do seu pai
sindicalista que morrera numa greve, Pedro Bala passa a envolver-se em greves e
lutas a favor do povo. Assim, movido por ideais comunistas e revolucionários,
Pedro Bala passa o comando do bando a outro menino e parte para se tornar um
militante proletário.
1984- George
Orwell
Winston, herói de 1984, último romance de George
Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente
dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive
sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa
personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio
de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não
visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien,
hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o
poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder
pelo poder, poder puro".
Quando foi publicada em 1949, poucos meses antes da
morte do autor, esta assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro
perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Os seus
principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura;
sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as
idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de
instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, as personagens
fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama
seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no
restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
Algumas das ideias centrais do livro dão muito o
que pensar até hoje, como a contraditória Novafala imposta pelo Partido para
renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito
a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia "ministérios da
defesa" dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma
forma que, no livro de Orwell, o "Ministério do Amor" é o local onde
Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos do seu suposto amigo
O'Brien.
Muitos vêem 1984 como uma crítica devastadora aos
belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o
mundo ainda tentava recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos,
foi visto como uma fantasia de horror quase cómico voltada contra o comunismo
da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Estaline e do seu
Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas
históricas - e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de
George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os
excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder
incontestado, seja onde for.
Folhas
Caídas –Almeida Garrett
«Folhas Caídas» é uma colectânea de poesia lírica de
Almeida Garrett e foi publicado sob anonimato. Pensa-se que Garrett receava o
escândalo, pois grande parte do livro é a expressão literária do seu romance
com a Viscondessa da Luz. O autor começa a obra por uma advertência ao leitor
apresentando o poeta como um ser incompreendido e marginalizado. As Folhas
Caídas representam o estado de alma do poeta.
Curiosidades:
Folhas caídas foi o último livro de Almeida Garrett
a ser publicado e sob anonimato. É considerado o mais importante.
Uma cana de
pesca para o meu avô – Gao Xianjiang
Uma Cana de Pesca para o Meu Avô, é uma colectânea
de contos a transbordar de simplicidade, cultura oriental e poesia.
Ao longo dos cinco contos que compõem este pequeno
livro, o escritor dá-nos a conhecer o amor, a amizade, a morte, a saudade e a
vida.
No primeiro conto, O Templo, intrometemo-nos na
lua-de-mel de um casal jovem que transmite uma tal serenidade na forma de se
amarem e de estarem juntos, não só como casal, mas também como amigos e
companheiros que são, que só podemos sorrir durante a sua leitura.
No segundo conto, O Acidente, passamos da vida e do
amor para a morte e um outro tipo de amor. Neste conto, um homem é atropelado
por um autocarro e morre. No local do acidente junta-se uma multidão perplexa e
cheia de opiniões, como só este tipo de desgraças consegue juntar. O fascínio
que todos acabamos por sentir, de uma forma ou de outra, por situações como
esta é estranhíssimo, inexplicável e, neste caso inconsequente, porque passadas
apenas algumas horas após o acidente, já todos seguiram com as suas vidas e no
local do acidente já nada nem ninguém recorda a vida que ali se perdeu.
O terceiro conto, A Cãibra, traz o tema do mar, que
se repete nos contos que se seguem. Um rapaz nada no mar e sente uma cãibra,
aflito para regressar a terra firme deseja que a rapariga que estava a tentar
impressionar o tivesse visto entrar no mar e se aperceba da sua situação.
No quarto conto, Num Parque, conhecemos um rapaz e
uma rapariga que se reencontram ao fim de alguns anos. No passado gostaram um
do outro mas nunca deram o passo que levaria a relação mais além. A vida
separa-os e, agora que se voltaram a encontrar, aquilo que sentiam um pelo
outro, embora intacto já não faz muito sentido. Ao longe, no mesmo parque,
observam uma rapariga que chora. Não a tentam consolar porque de nada servirá,
a dor é algo que faz parte da vida e da qual não se consegue fugir.
O conto que dá nome ao livro, Uma Cana de Pesca
para o Meu Avô, é o mais extenso e aquele em que a escrita de Gao Xingjian se
torna mais apelativa e imaginativa. Um conto com um cheirinho oriental e muito
bom de se ler, cujo título resume bem aquilo de que trata. Um homem jovem
compra uma cana de pesca para o avô que não vê há muitos anos e de quem sente
muita falta. O conto narra a infância deste homem junto do avô que lhe ensinou
tanto. Uma história de saudade, de esquecimento e lembrança.
O último conto, intitulado Instantâneos, não é bem
um conto, mas sim, como o próprio nome indica, instantâneos. A narração de
alguns instantes nas vidas de várias personagens sendo possível perceber um fio
condutor que os liga uns aos outros. O mar volta a ser uma referência
importante. Gostei bastante destes Instantâneos.
O pintor
debaixo do lava-loiças- Afonso Cruz
A liberdade, muitas vezes, acaba por sobreviver
graças a espaços tão apertados quanto o lava-loiças de um fotógrafo. Esta é a
história, baseada num episódio real (passado com os avós do autor), de um
pintor eslovaco que nasceu no final do século XIX, no império Austro- Húngaro,
que emigrou para os EUA e voltou a Bratislava e que, por causa do nazismo, teve
de fugir para debaixo de um lava-loiças.
Este livro é tão pequenino e ainda assim contém
tantos mundos dentro dele. Não contém futilidades ou redundâncias. Cada página,
cada linha, contém em si a linha condutora perfeita para avançar a bom ritmo, a
bom conteúdo, a um estremecimento de temor pelo nosso protagonista, mas sempre
com uma grande dose de carinho e admiração. E depois existe a questão das
emoções por vezes abordada de forma mais calorosa, como a forma que Jozef via a
relação entre os seus pais, e outra mais distante, a forma como ele mesmo
descobria as suas primeiras emoções perante os outros.
Acima de tudo, acho que a mensagem principal é de
coragem. Não só dos antepassados de Afonso Cruz que acolheram este pintor, mas
dele mesmo, a cada passo que assumia dar. Deixei-vos com apenas algumas das
citações da primeira metade do livro, mas acreditem que há muito mais. Há toda
uma exploração de sonhos, desilusões, lutas, conquistas, redescobertas,
confrontos, tudo, tudo o que de mais humano cada um de nós pode ter.
Poesia
Completa – António Gedeão
Pseudónimo poético do cientista, historiador e
humanista português (1906-1997).
O volume apresenta a obra literára completa de
António Gedeão (pseudónimo literário de Rómulo de Carvalho), incluindo inéditos
poemas e narrativas da infância e da juventude, e a correspondência com Jorge
de Sena. Com uma nota introdutória da escritora Natália Nunes, viúva do poeta,
a publicação continua com um ensaio de Jorge de Sena sobre a poesia de Gedeão,
a que se seguem os seus primeiros quatro livros - 'Movimento Perpétuo', 'Teatro
do Mundo', 'Máquina de Fogo' e 'Linhas de Força'. Depois temos 'Quatro Poemas
de Gaveta', um 'Soneto', os livros 'Poemas Póstumos' e 'Novos Poemas Póstumos',
as cartas a Jorge de Sena, as narrativas 'A Poltrona' e 'Outras Novelas', duas
peças de teatro e seis ensaios literários. No final, os inéditos de poesia,
narrativa e teatro, escritos na infância e juventude.
“O Gigante Enterrado”
A obra que eu
escolhi para apresentar oralmente à turma é da autoria de Kazuo Ishiguro , um
escritor japonese que foi o prémio nobel da literatura em 2017 .As razões que
levaram me a escolher esta obra em
particular deve -se os seguintes factos
: ao facto de já ter lido a obra ; a sua in textualidade com o conto “George”
de Maria Judite de Carvalho ,conteúdo
lecionado este ano ; e ao facto da obra nos causa um efeito similar
ao câncer que nos agarra a cabeça
provocando um continuo e desgastante processo de reflexão.
A vontade
insaciada de Gi , personagem de “George”,
de aventura se pelo mundo à dentro é facilmente explicado pela essa teoria
:MALA. Mas contraditoriamente a Gi ,as personagens principais de Kazuo eram
idosos . Axl e beatriz , tinham um vida concluída e não apresentavam qualquer
motivo para se aventuram pelo o mundo a não ser o seu filho que não a muito não
lhes falavam e que cujo o motivo do seu afastamento não era lembrado pelo
casal. A obra é muito extensa por isso vou resumi de uma maneira pouca apelativa
: existe um dragão cujo o bafo criou uma névoa que provoca a perda de memorias
as pessoas da Inglaterra medieval . Quando se chega um idade muito tenra as
pessoas são convidas a irem para uma ilha onde só existe paz e descanso , mas
para la chegarem tem de ir num barco onde o barqueiro faz uma série de perguntas
acerca da força do amor do casal . Se o amor for forte o casal pode viver em
conjunto nesta ilha senão eles irão viver separados. Embora não seja o principal
motivo a ida para a ilha é esse o desfecho.
Quando estava
a procura de outras opiniões acerca do livro
que pudesse suplementar a minha ideia inicial, pude reparar que muita
coisa tinham me escapado e que o lindo desfecho da obra ,que é tão brilhante como uma sifónia de Bach
tocadas pelo um pianista sem mão , foi me passada ao lado . Devo vos confessar que
empolgação e a excitação apoderam-se do meu corpo fazendo que as últimas
paginas tenham sido lidas como quem ler um anúncio publicitário , retendo só o
essencial . Depois de entrar num modo de leitura corrida deparei me com o virar
de um página em branco e não pude acreditar que tinha chegado ao fim da obra.
Faltava me saber tantas coisas acerca das personagens que ate então tinha
criado um laço , faltava me saber se Axl e Beatrix iam ficar juntos na ilha
? porque motivo o barqueiro não levou os
de uma vez só ? , Porque motivo o filho deles não apareceu no final .Porque motivo o guerreiro matou Sr
greway ?Havia tanta coisa … Foi assim que este génio me fez pensar ate perde o
sono .Eram tudo metáforas …do inicio ate ao fim … Para que não é fã de livros
de ficção que envolvem dragões e criaturas irreais, perdem o gigantesco livro
que é o “Gigante enterrado “ que não nos
sai da cabeça e que cujo as metáforas ainda estou desvendar. Para concluir devo
vos dizer que precisaria de uma hora com este autor para perguntar todas as
perguntas que ainda tenho.
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